A importância da família na conduta da criança
Raymundo Rodrigues Espelho |
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“Na alma da criança reside a essência da paz ou a guerra da felicidade ou do infortúnio para os dias que virão.” (Meimei)
A importância da infância é um tema sempre recorrente na literatura e na imprensa espírita. Além de ser base estrutural e psicológica do ser que está em desenvolvimento, como sempre aborda a psicologia, nós, espíritas, sabemos que ali está um espírito em nova encarnação, mais suscetível nos primeiros anos de vida a assimilar novos valores que o ajudarão na caminhada de sua vida na Terra.
A criança necessita de apoio para desenvolver-se em todos os sentidos. Educação equilibrada e estímulo sadio farão toda a diferença e refletirão em seu futuro, com toda certeza, porque quem educa uma criança, educa o jovem, o adulto, o espírito imortal que ali experimenta um novo aprendizado.
Tão relevante é o assunto que nestas últimas semanas inúmeras vezes a importância da educação da criança foi lembrada por cronistas e jornalistas, ao falarem sobre o triste caso da jovem do Rio de Janeiro violentada por um grupo de jovens e que retrata um comum quadro de desrespeito ao ser humano.
É claro que não podemos generalizar, pois cada espírito traz a sua bagagem de tendências e imperfeições e, muitas vezes, mesmo com o esforço da família, que se desdobra e faz a sua parte, nem sempre as escolhas dos filhos corresponderão ao esperado. Imperfeitos que somos, e diante do poder de escolha, optamos não poucas vezes por caminhos menos acertados.
Triste é saber que, na realidade atual, o mais comum é mesmo o desrespeito dentro do lar, o estímulo à desonestidade, o desrespeito uns com os outros. Quando não, o pai que chega em casa e é o primeiro a blasfemar. Ameaça esposa e filhos, inicia discussão e grande parte das vezes nem percebe que há espectadores, atentos, absorvendo tudo. Não se incomoda em ser mau ator no grande palco da reencarnação, onde figura como pai.
Como uma flor que está desabrochando para a vida, a criança, nesse ambiente, absorverá tudo o que vê como sendo a normalidade para se viver em sociedade e repetirá o que aprendeu: o desrespeito à liberdade, ao direito do outro, à propriedade alheia e muito mais.
A presença dos valores morais, de uma religião, da crença em algo muito superior a todos nós sempre trará benefícios aos lares que se esforçam para cumprirem tão importante papel, diante da principal célula de uma sociedade. Orienta-nos O Livro dos Espíritos que a maternidade e a paternidade constituem verdadeiras missões, visto que “Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem”. Daí a importância do Evangelho no lar.
Emmanuel, na introdução do livro Jesus no Lar, lembra que “quando o Evangelho penetra o lar, o coração abre mais facilmente a porta ao divino mestre”.
E Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, orienta que o Evangelho “constitui uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura”.
agosto | 2016
MATÉRIA DE CAPA
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Uma educação equilibrada e estímulos sadios são fundamentais para fornecer todo o apoio que a criança precisa para desenvolver-se.
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